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A ilusão da Consciência Limpa .

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Certamente você deve ter visto alguém afirmar assim: “Se a minha consciência não me condena, logo não estarei reprovado por Deus.” Usada por muitas pessoas e em especial alguns cristãos, geralmente essa afirmação é proveniente do texto de 1ª Joao 3:21:” Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus;” Aqui na interpretação popular o coração é a “consciência limpa”. Sócrates ( 470 a.C)  definiu a felicidade interior em três aspectos : Coração pacificado , Caráter Reto e Consciência tranquila.      Desta forma, a consciência torna-se um dispositivo relativo e individual. Algo não verificável por terceiros ou um observador, mas apenas pelo próprio indivíduo. Essa arte de julgar a si mesmo se constitui num jogo mental de mentir pra si mesmo, ao ponto de transformar uma mentira interior numa verdade pública. Nada mais que um braço do relativismo moderno.  Gosto das palavras de Johannes G. Vos: “ A consciência humana não tem a capacidade de dizer a ningué